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Exposição “Minha terra que delícia, quantos carnavais”

A exposição permanente “Minha terra que delícia, quantos carnavais” resgata a grande tradição – e paixão – da cidade de Jacarezinho e de todo o Brasil: o Carnaval. Dividido em duas salas (uma sobre o carnaval de salão e outra sobre a festa de rua), o acervo reúne fotografias, vestuários, histórias e curiosidades sobre como se dá a maior festa popular do país em nossa cidade, do início do século XX aos tempos atuais.

O Carnaval de salão
A sociedade jacarezinhense manteve viva a tradição do carnaval de salão durante grande parte do século XX. Contando com registros do início dos anos 30 até o início dos anos 2000, a sala recria o clima festivo, trazendo fantasias de época, blocos carnavalescos, confetes e serpentinas, além de um acervo fotográfico impressionante, juntado ao longo das décadas por Celso Rossi e cedido à Universidade, retratando a folia nos principais bailes privativos de Jacarezinho: o Athlétic Club, Commercial Clube, Jacarezinho Clube, Clube dos Papagaios, Hotel Municipal e União Clube.
A sala contém recursos interativos por meio de QR codes, em que os visitantes podem ouvir e relembrar as marchinhas que sempre embalaram a festa, bem como contribuir na identificação dos foliões que fizeram o carnaval ao longo dos tempos.

O Carnaval de rua
Mas se os salões divertiam e encantavam uma parte da sociedade jacarezinhense, é nas festas de rua que a força dessa arte popular era – e ainda é – sentida com mais intensidade. A sala dedicada ao Carnaval de rua presta uma homenagem e faz um resgate das agremiações tradicionais e das mais recentes que já desfilaram pelas ruas da cidade, representando bem o espírito da festa mais democrática de todos os tempos.
A exposição retrata a estrutura de uma escola de samba e as tradições carnavalescas de Jacarezinho, como a entrega da chave pelo prefeito ao rei momo, oferecendo aos visitantes um acervo que conta com exemplos de instrumentos de percussão utilizados pelas baterias, exposição de pavilhões (nome dado à bandeira das escolas), além de fantasias dos últimos e – ainda mais importante – de futuros carnavais.

A exposição busca reforçar e relembrar a célebre frase de Nelson Sargento: “o samba – e o Carnaval- agoniza, mas não morre”.

PROEC Diretoria de Cultura

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