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O "Largo" de São Benedicto
Com uma longa história, desde o final do século XVIII a praça São Benedito era inicialmente denominada de "Largo São Benedicto". A sua igrejinha teve várias construções, desde uma muito simples, com os tijolos fabricados pelos próprios operários e queimados em "caieiras" (na época, não existia nenhuma olaria na cidade) com recursos obtidos pela venda de quitutes das mulheres dos operários. Esta história toda é narrada pelo Prof. Thomaz Aimone em seu livro "Meu Ginásio Rui Barbosa" quando ela faz referência ao líder dos negros, o ex-escravo Euzébio, que com seus companheiros a construiu pois eles não podiam ter acesso à igreja dos brancos, embora o fim da escravidão. O terreno foi doado pelo Capitão João Gasparino e a igreja sofreu várias transformações até ficar naquela que é hoje. A foto, do acervo de José Aparecido Sanches, mostra o então "largo", com a igrejinha ao centro, provavelmente da década de 40.
26/08/2005 Publicada por Celso Antônio Rossi
Com uma longa história, desde o final do século XVIII a praça São Benedito era inicialmente denominada de "Largo São Benedicto". A sua igrejinha teve várias construções, desde uma muito simples, com os tijolos fabricados pelos próprios operários e queimados em "caieiras" (na época, não existia nenhuma olaria na cidade) com recursos obtidos pela venda de quitutes das mulheres dos operários. Esta história toda é narrada pelo Prof. Thomaz Aimone em seu livro "Meu Ginásio Rui Barbosa" quando ela faz referência ao líder dos negros, o ex-escravo Euzébio, que com seus companheiros a construiu pois eles não podiam ter acesso à igreja dos brancos, embora o fim da escravidão. O terreno foi doado pelo Capitão João Gasparino e a igreja sofreu várias transformações até ficar naquela que é hoje. A foto, do acervo de José Aparecido Sanches, mostra o então "largo", com a igrejinha ao centro, provavelmente da década de 40.
26/08/2005 Publicada por Celso Antônio Rossi
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Que espetáculo esta foto, Doutor! Aproveitando deste espaço para dirigir-me a meu primo Lorival, diria: talvez uma boa resposta ao funcionário que lhe chamou de saudosita seja, ainda hoje, lembrar-lhe que uma coisa é ser saudosista e outra, ter ciência da responsabilidade pela conservação do patrimônio histórico-cultural da cidade, da qual o Município não pode se furtar, sob pena de perder o rumo e a direção, isto é, de não saber para onde vai justamente por não saber de onde vem.
Grato!
Até mais!
26/03/2009 01:04
Sérgio Eduardo Possetti
possettisergio@ig.com.br
Nós que nascemos e nos criamos próximos do Jardim Benedito,lamentamos o estado de abandono desta praça. Pude constatar numa visita à Jacarezinho no mês de Julho pp.,o desleixo e pouco caso de nossas autoridades municipais para com este logradouro. Não existe mais bancos, as raízes de alguma árvores destruíram por completo o calçamento, enfim um estado lastimável e muita sujeira. Na gestão anterior fiz uma crítica e recebi de um funcionário municipal a pecha de saudosista. Lamentável !!!!
28/08/2005 15:30
Lorival Possetti
lorivalpossetti@uol.com.br
Esta praça tem um significado muito grande para nossa familia, pois ai foram criados meu pai e seus irmãos e onde temos até hoje uma propriedade que vem desde os primeiros anos do século passado.Quanto à Igreja, o que sei é que para os "ricos" eram constridas igrejas de duas torres; para o "povão" de uma torre e para os negros a igreja não tinha torre.
27/08/2005 09:13
rosalvo gizzi
rosalvogizzi@uol.com.br
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