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A força do trapicheiro

Na página do dia 19 de março de 2010 falamos da origem do termo trapicheiro e da importância que os homens que exerciam essa atividade tiveram para com o desenvolvimento de Jacarezinho. Eram pessoas fortes a exemplo deste que se vê nesta imagem, erguendo em seus braços um saco de 60 ks de café. Dsenvolviam eles um trabalho pesado e que muitas vezes encurtou suas vidas. Foram herois sem o saber de um tempo em que a atividade braçal era fundamental para a carga e descarga do café e, consequentemente, para a economia de Jacarezinho. Defronte a um dos muitos armazéns que então existiam, o trapicheiro exibe a sua força, vista com naturalidade pelos demais presentes.

Acervo e texto: Celso Antônio Rossi

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22/04/2010 Publicada por Celso Antônio Rossi


Larcher, vc está certo. Quem está agachado é o meu avô, Heitor Manfré. Meu vô faleceu em 1982 com problemas respiratórios, certamente em razão do cigarro e da poeira advinda dos armazéns. Mas meu avô deixou uma família considerável, foram 9 filhos, sendo que seis encontram-se em Curitiba. Minha vó, Benedita F. Manfré tem 84 anos, também mora em Curitiba e atualmente conta com 28 netos e 10 bisnetos.

03/05/2010 13:26 Luis Gustavo Manfré gumanfre@hotmail.com

Dr. Celso, Como poderemos esquecer do Lendário Joaquinzão, acredito ter sido em Jacarezinho um dos mais respeitados trapicheiros de toda a Aurea época da forte economia do Café em nossa terra. Quantas vezes em função do Banco que eu trabalhava(Bancial e Bamerindus), pessoalmente o assisti exercendo a profissão junto aos Armazéns da Extinta Leon Israel & Cia, por ocasião das vistorias que fazíamos perante a contratação de Warrants de Café, negociados por nossos clientes. Realmente também faço uma Saudação toda Especial às famílias de todos estes(trapicheiros), que ajudaram no desenvolvimento da economia da nossa Terra, com suas diposições e Forças nos Braços de Ferro. Grande Abraços a todos. Do Zézinho Possetti - Carazinho RS...

24/04/2010 11:58 jose antonio possetti acsp@wavetec.bom.br
Resposta:
Zezinho, neste mesmo fotoglog já prestamos uma homenagem de saudades ao Joaquinzão, figura inesquecível.

Celso, convivi pertinho dessa prestimosa classe de trabalhadores. Chefes de família que, não obstante a pouca, a vezes nenhuma, formação intelectual, nem por isso se entregaram à mendicância ou ao vício. Famílias, doutores e doutoras, foram forjados nesses braços. Vendia doces (sonho, manjar de amido de milho, ou salgados, ou ainda picolés) na minha infância, um ponto de venda certo era os armazéns da Cargil, já disse isso aqui em comentário de outra foto, entregava a cesta com os doces ou salgados, ou a caixa de isopor com os picoles, a algum deles em cima do caminhão, em em pouco tempo me era devolvido o recipiente com o dinheiro exato da guloseima consumida, nunca faltou um centavos. Eram homens sérios, na mais verdadeira acepção da palavara!!! Que Deus tenha em sua glória aqueles "trapicheiros" que já se foram e aos que ainda aqui estão, de a gôlria de serem como aqueles!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A lembrança da classe é bem vinda!!

22/04/2010 23:37 Milton Vizini mvizini@terra.com.br "
Resposta:
Olá Milton. Bonitas lembranças as que você nos traz neste seu comentário.

Agachado e sem chapéu mostrando seus impecáveis cabelos pretos, parece ser o Heitor Manfré, que trabalhou no transporte de café para Otto William Nissel.

22/04/2010 21:45 Luiz Paulo Larcher luizpaulo.larcher@gmail.com
Resposta:
Larcher, deve ser ele mesmo.

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