Este prédio foi construido pelo meu pai, Juquinha Infante, no início da década de quarenta.No térreo era uma casa comercial,Casa Infante e em cima era nossa residência. O arquiteto era um alemão ( não me lembro seu nome)e o construtor um senhor de nome Anacleto. O arquiteto além do projeto construiu uma maquete absolutamente perfeita inclusive com as divisões internas. Após fechar a casa de comercio meu pai vendeu o imóvel ara o Banco Paulista do Comercio. Mais tarde foi o Comind e o Senhor Antenor Rocha alí morou muitos anos.

Resposta: Andyara, exatamente o que você escreveu. Conforme você pode ler na resposta ao comentário feita pela Sra. Ely, eu falei dessa situação. Em outra foto aqui já publicada sobre o mesmo prédio eu relato sobre a casa de comércio de seu pai, aliás um homem admirável e que, nascido em Jacarezinho, gostava desta cidade como poucos. O construtor chamava-se Anacleto do Carmo, que ainda tem muitos descendentes aui residindo. Quanto ao arquiteto imagino que seria o engenheiro Germano leão Paciornick, que trabalhava também na empresa Piazza, um homem alto, forte e que parecia mesmo ser alemão, embora não o fosse.

Dr. Celso, eu ainda peguei a "rabeira" desse tempo, quando se retirava dinheiro através de cheques. O melhor de tudo, como citou o Sr. Milton, é que não havia as tais "saidinhas" e tantos golpes contra os correntistas. O prédio parece ter sido construído na década de 30, quando prevalecia o estilo arquitetônico "art-dèco", que se pode ver ainda em muitos cinemas antigos.

Resposta: Eli, o prédio é mesmo dessa época ou talvez início dos anos 40. Ali antes de servir como agência de banco, foi um estabelecimento comercial, de "secos e molhados" como havia muitos antigamente. Com balcão separando o freguês do "caixeiro" (empregado que trabalhava no balcão) e que atendia aos pedidos pesando o que era solicitado em balanças que hoje seriam consideradas antiquadas. Produtos empacotados... nem pensar!...

O salário do meu pai era depositado nesse banco, muitas vezes, muitas vezes eu próprio aos oito nove anos de idade fui aí no COMIND descontar o cheque que minha mãe emitida por procuração, para sacar o salário inteirinho, não tinha saidinha de banco, não tinha burocracia, tinha confiança e segurança, é um tempo que uma considerável parcela dos brasileiros não conhece, nunca sentirão a delícia de terem vivido e, convenhamos, diziam que vivíamos nos temos da DITADURA!!!! AMO MEU PEQUENO JACAREZINHO!!!!!!!!!!!!!

Resposta: Foi um tempo, Milton, em que não havia tanta miséria, não se sabia nada sobre drogas e o brasileiro era feliz. Vivia-se na simplicidade da vida de então, mas com segurança, felicidade e com dinheiro suficiente para se ter o conforto da época. Tempos bons mas que se foram...