BRASIL, PARANA, Homem, Mais de 65 anos, Portuguese, Italian, Arte e cultura, Música
MSN - c-rossi@hotmail.com


O que é isto?


Enviar esta foto por e-mail
Anterior | Próxima
Paulo "Bucheiro"

Paulo Alves de Toledo iniciou seu trabalho com o patrão, primeiro bucheiro da cidade, José Bressan. Ainda jovem, com 19 anos, com a carrocinha tinha a função de coletar todos os ossos dos açougues para então levar para fervura na caldeira que ficava no estabelecimento em frente do matadouro. Interessante, que a gordura (sebo) era colocada em tambores que duas vezes por ano as indústrias de perfumaria vinham buscá-los.
Essa foto de 1965 retrata mais um período de nostalgia vivido aqui em nossa cidade. Trata-se de uma figura conhecida na comunidade entre a metade da década de 60 até o final da década de 90 quando de seu falecimento. Carinhosamente conhecido de todos por “Paulo Bucheiro”, com o leal parceiro de trabalho, o cavalo e a sua inconfundível carrocinha, onde ali, vendia os famosos miúdos bovino: fígado, bucho, língua, coração, mocotó e bofe que sem dúvida fazia a alegria da dona de casa e o apetite da família. Além de atender de porta em porta, servia também alguns estabelecimentos comerciais, como por exemplo, os hotéis. À época, o comércio tinha certo glamour, era a carrocinha do bucheiro, do padeiro, do leiteiro, do verdureiro e assim a venda e compra era mais humanizada.
“Paulo Bucheiro” apesar de seu físico forte e jeito sério, gostava de música e violão, pássaros e jogar bola, seu apelido como jogador era “capilé”. Faleceu em 13/09/1999 e deixou na memória daqueles que o conheceram um sentimento de um tempo que se passou e só restaram lembranças.
(Acervo fotográfico: de sua irmã: Judith Alves Toledo Lima; intermediação e texto de Vicente Estanislau Ribeiro (Vicentinho).




31/05/2009 Publicada por Celso Antônio Rossi


Caro Dr. Celso, com certeza você deve se recordar de mim. Estava contando uma passagem de minha vida aos colegas de trabalho, quando resolvi buscar no google as informações que pudessem ilustrar minha história. Encontrei o blog e a foto. Trabalhei 4 anos no Matadouro, inspecionando a carne consumida em Jacarezinho. Convivi com o "Seu" Paulo por 3 anos. Gostava dele, e sua morte repentina interrompeu o convívio diário e nos pegando de surpresa numa manhã de trabalho. Espero que o assassino infeliz ainda esteja preso, pois tirou a vida de um personagem folclórico de Jacarezinho. Parabéns pelo Blog! Sérgio, diretamente de Santos-SP.

11/06/2012 13:49 Sérgio de Aguiar Pacheco Chagas sapchagas@uol.com.br
Resposta:
Olá Sérgio. Claro que me lembro de você no período em que retornou a Jacarezinho. Um grande abraço.

Sendo a sua nora, o meu esposo Cristian se recorda e sente muitas suadades de seu pai. Quando ainda pequeno se lembra do companheiro de trabalho inseparável, era o animal de estimaçâo o cavalo Palacio. A familia agradece essa homenagem.

07/06/2009 12:52 Rosiele Oliveira de Castro rosinhadr@hotmail.com

Dr. Celso, esse lance da buzina é bem interessante e me fez relembrar os tempos de menino quando jogávamos bola, pião, bola de gude ou empinávamos papagaio nas tardes ensolaradas, no “areião” de uma das pistas da Avenida Manoel Ribas, logo acima do Colégio Rui Barbosa, pois os poucos carros daquela época utilizavam a outra pista para ir e vir. Nós nem tínhamos ainda ouvido a buzina do “bucheiro” e o meu cachorro chamado Piloto, deixava a “assistência”, saía de perto da molecada e já ficava de prontidão, sentado no pilar do muro da minha casa, pois seu ouvido afinado já escutara de muito, o som ainda imperceptível para os humanos. Qual a razão? Sempre que minha mãe ou alguma das vizinhas comprava algum produto, “sobrava” alguma apara ou pedaço de gordura para ele, que se deliciava com os petiscos, fazendo assim com que o som dessa buzina tivesse um bom significado para ele, e me trazendo agora boas lembranças também. Um abraço de Maringá para Jacarezinho

31/05/2009 18:51 Márcio Rosa de Carvalho mrcarvalho55@hotmail.com http://maringaparana.nafoto.net/

Caro DrCelso que saudades desse tempo que nao volta mais quando criança no desta foro estava com 10 anos e o Paulo passava em frente nossa casa perto do unidos club com uma corneta e dizia par minha saudosa mamae e bucheiro e la ia ela enos juntos par ver ela comprar os miudos de bois que ele vendia tudo era muito bom que o tenha la NO CEU DE uMUARAMA luIZ rOBERTO POSSETTI ARAÇOS ATE BREVE

31/05/2009 16:33 luiz roberto possetti lrposetti@7777hotmail.com

Prof. Celso. Conheci o Paulo pessoalmente,pois até os meus 23 anos trabalhei com açougue. Tudo o que você disse a respeito do Paulo é a pura verdade, a fotografia fiel de um cidadão puro e bom. Lorival

31/05/2009 16:32 Lorival Possetti lorivalpossetti@uol.com.br

Comente esta foto
Nome   
E-mail *  
Site/Blog   
Comentário  
Caracteres restantes : 1000