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Uma profissão em extinção?...
De pai para filho, é assim até hoje. Uma arte, um ofício, mais uma que aos poucos vai se extinguindo. Tudo por conta da modernidade, do importado, da produção em série e do usou, joga fora, objeto descartável. Mas, ainda a profissão de sapateiro aqui em Jacarezinho, resiste ao tempo e à moda e tem clientela fiel.
Aldo Baccon com 66 anos, 35 deles dedicados exclusivamente a sua profissão: conserto de sapatos, sandálias e botas. Tudo começou quando serviu o exército em Curitiba, lá era o sapateiro, cuidando dos coturnos e assemelhados. Com o retorno a Jacarezinho, casou-se com Marí Zuleica Baccon, e dessa união o casal teve 5 filhos: Lucimara, Rogério, Luciana (fal.), Juliana e José Antonio. Nessa época, trabalhou de empregado, juntamente com o Anísio e Nedir (ambos falecidos) na empresa de José Laureano Ferreira no fabrico de calçados. Em seguida, começou a trabalhar por conta própria, adquirindo o ponto e os equipamentos da “sapataria do italiano” na rua Dom Fernando Taddei, 799, próximo a rodoviária velha. Ali permaneceu por muitos anos, trabalhando, fazendo amigos, ouvindo e contando histórias, até mudar na rua Cel. Alcântara, ao lado da ACIJA e no de 1998 mudou-se na mesma rua, mais acima, na lateral da Galeria Ulisses, onde no ano seguinte o seu filho Rogério, dá continuidade nessa profissão de artífice. Quem não se lembra do aviso na parede: “O cliente que não retirar a mercadoria dentro de 30 dias, o produto será vendido pelo preço do serviço combinado”. Com isso, resgatamos mais um segmento de profissão que aos poucos gerações futuras nem saberão que um dia existiu e de grande importância na comunidade. (Foto da década de 90, do acervo de Rogério Baccon; intermediação e texto de Vicente Estanislau Ribeiro, Vicentinho).
17/05/2009 Publicada por Celso Antônio Rossi
De pai para filho, é assim até hoje. Uma arte, um ofício, mais uma que aos poucos vai se extinguindo. Tudo por conta da modernidade, do importado, da produção em série e do usou, joga fora, objeto descartável. Mas, ainda a profissão de sapateiro aqui em Jacarezinho, resiste ao tempo e à moda e tem clientela fiel.
Aldo Baccon com 66 anos, 35 deles dedicados exclusivamente a sua profissão: conserto de sapatos, sandálias e botas. Tudo começou quando serviu o exército em Curitiba, lá era o sapateiro, cuidando dos coturnos e assemelhados. Com o retorno a Jacarezinho, casou-se com Marí Zuleica Baccon, e dessa união o casal teve 5 filhos: Lucimara, Rogério, Luciana (fal.), Juliana e José Antonio. Nessa época, trabalhou de empregado, juntamente com o Anísio e Nedir (ambos falecidos) na empresa de José Laureano Ferreira no fabrico de calçados. Em seguida, começou a trabalhar por conta própria, adquirindo o ponto e os equipamentos da “sapataria do italiano” na rua Dom Fernando Taddei, 799, próximo a rodoviária velha. Ali permaneceu por muitos anos, trabalhando, fazendo amigos, ouvindo e contando histórias, até mudar na rua Cel. Alcântara, ao lado da ACIJA e no de 1998 mudou-se na mesma rua, mais acima, na lateral da Galeria Ulisses, onde no ano seguinte o seu filho Rogério, dá continuidade nessa profissão de artífice. Quem não se lembra do aviso na parede: “O cliente que não retirar a mercadoria dentro de 30 dias, o produto será vendido pelo preço do serviço combinado”. Com isso, resgatamos mais um segmento de profissão que aos poucos gerações futuras nem saberão que um dia existiu e de grande importância na comunidade. (Foto da década de 90, do acervo de Rogério Baccon; intermediação e texto de Vicente Estanislau Ribeiro, Vicentinho).
17/05/2009 Publicada por Celso Antônio Rossi
Agradeço muito por esta homenagem ao meu pai !!! homem guerreiro e batalhador... soube manter e passar adiante esta profissão. Hoje já está aposentado da profissão de sapateiro, mas continua trabalhando (em outra área), firme e forte, sempre na companhia de minha adorável mãe, mulher maravilhosa e admiravel, soube criar e educar seus filhos, sem medir esforços. Pai e mãe, amo muito vocês. Sr. Vicentinho, obrigada por esta homenagem.
18/05/2009 15:41
Juliana Baccon
julianabaccon@terra.com.br
Olá, Dr. Celso. Na esquina de uma das avenidas mais movimentadas de São Paulo, aqui no Jabaquara, existe uma sapataria dessas de antigamente. Parece algo inimaginável, haja vista que hoje em dia os objetos são feitos para ser descartados. Não sei aí no Paraná, mas em São Paulo há, em muitos shoppings, uma loja chamada "Sapataria do futuro". O nome é sugestivo e o estabelecimento em nada lembra essas casas românticas que ainda há em Jacarezinho.
18/05/2009 11:40
Eli
elidemoraes@uol.com.br
http://saudadesampa.nafoto.net
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