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Um enterro nos anos 50

Até o início dos anos 60 os enterros em Jacarezinho eram da seguinte maneira: o corpo era levado até a Igreja em que ele professava a sua fé e após a cerimônia religiosa o caixão era conduzido a pé pelos familiares, amigos e conhecidos até o ponto denominado de "ponte". Essa ponte é a que fica no prolongamento da rua Coronel Baptista, logo após o cruzamento com a rua Dr. Heráclio e o lugar de parada era defronte onde hoje se encontra a Delegacia de Polícia. Dali o cortejo a pé se dissolvia e muitos seguiam até o cemitério em algum veículo e outros retornavam para suas casas ou serviço. À época não existia carro-funerário e o caixão era colocado sobre um caminhão. Quando o corpo ia para a Catedral da cidade, à sua saída os sinos "dobravam em finados" como então se dizia, e a cidade inteira sabia que alguém iria ser sepultado. A imagem acima deve ser da década de 50 e registra o momento em que alguns veículos começam a subir a então denominada "rua do Cemitério" vendo-se ainda a multidão nas proximidades da "ponte". Esta foto registra um costume que perdurou durante dezenas de anos e é uma imagem rara daqueles tempos. (Acervo: Francisco Antunes Ferreira "Chiquinho Alfaiate"; intermediação do vereador Vicentinho).

26/06/2008 Publicada por Celso Antônio Rossi


por esta ponte passou o corpo do meu pai Caetano Corrêa em 1977 - da minha irmã Maria José em 2010 e da minha mãe Joana em 2011. Morando em São Paulo há 44 anos, com certeza, minha ossada deverá cruzar a mesma ponte, a qual segue um atalho para o céu - assim espero!

09/04/2016 19:31 jose de jacarezinho correiaja59@uol.com.br

Eu me lembro bem de haver sido descrito neste espaço esse costume tão peculiar. Tratava-se de uma família de japoneses que se despedia de sua filha pequena.

26/06/2008 22:48 Eli elidemoraes@uol.com.br
Resposta:
Tem razão, Eli.

Em toda década de 1950 morei nas proximidades dessa ponte. Vi muitos desses enterros.As famílias que tinham posse, contratavam o serviço funerário de Ourinhos que tinha carro fúnebre. Era uma caminhonete Studebaker preta com a corroceria coberta e muitos cromados em volta. Em cima uma cruz também cromada e cortinas roxas nas laterais.Era um luxo.

26/06/2008 19:08 José Aparecido Sanches zezinho_eletro@yahoo.com.br

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