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Série "as Grandes Famílias" - (LVII) - A Família de José Andrade da Silva

José Andrade da Silva foi um empresário dinâmico e progressista. Natural de Piraju mudou-se para Jacarezinho por volta do ano de 1922. Casado com a Sra. Maria Antônia da silva, professora respeitada e admirada por todos, o casal constituiu uma bela família. José Andrade fez funcionar nesta cidade a famosa até hoje Padaria Santa Anita, inicialmente na esquina da rua Dr. João Cândido Fortes com a Costa Júnior e mais tarde na mesma Costa Júnior mas já bem defronte à praça São Benedito. Ficou famosa a entrega de pães que era feita por funcionários seus que por volta das 5 ou 6 horas da manhã conduziam suas carrocinhas para entregar o pão fresco do dia nas casas freguesas, que deixavam uma sacola própria geralmente na área das residências. Era uma época em que os leiteiros também deixavam litros de leite nas residências e, hoje pode parecer incrível, ninguém os furtava! Quando pela madrugada ouvia-se o trotar de cavalos sabia-se que o pão e o leite estavam sendo entregues. Pela manhã, era só recolhê-los e servir o café à família. A padaria foi durante todo o tempo que esteve em funcionamento a mais movimentada da cidade. Nesta foto, em montagem, o casal à esquerda e os cinco filhos Reginaldo, Ademar, Nair, Irene e Luiz. Os filhos e netos dos patriarcas residem até hoje nesta cidade. (A foto dos filhos é do acervo de Reginaldo Andrade Leali e foi intermediada pelo Vereador Vicentinho).

26/04/2008 Publicada por Celso Antônio Rossi


Dr.Celso,o sr.José Andrade da Silva era casado com a sra.Luiza Leali conhecida como dona Nita.

24/06/2010 18:49 José Carlos de Souza josesouza@detran.pr.gov.br

Celso. Em resposa à sua pergunta, informo que, realmente, nós morávamos na rua Don Fernando Taddei, do lado direito da igrejinha, vista de frente.Anteriormente, moramos na mesma rua, porém, em frente à casa da Dona Anita Assis, mãe do Miguelzinho, de quem guardo boas recordações pelos paspéis que ela fazia com muito carinho e sempre me convidada para saboreá-los. Eram pastéis de grande porte. Como nós moramos de frente e, portanto, éramos vizinhos, não poderia deixar de mancioná-la com muita alegria.Abraço. Manoel

07/05/2008 18:33 Manoel Afonso dulcehelaide@pop.com.br
Resposta:
Um grande abraço, Manoel.

Celso,não poderia me omitir em tecer algum comentário sôbre a família Andrade. Meu irmão e pai(falecidos) trabalharem na entrega de pães (em carrocinhas fechadas) e, posteriormente, pelomeu pai, já motorizado.Sempre acompamhei meu irmão nessas entregas e, muitas vêzes, ia buscar capim gordura para os animais, na estrada velha para Cambará. O pão, como o pudim, eram feitos com ingredientes de primeira, dando-lhes sabores especiais e gostosos. Sr. José e Dona Nita eram de extrema simpatia e sensibilidade e de uma tranquilidade e calma que faziam inveja a muitos nervosinhos de hoje em dia.Parabenizo-o pelo excelente trabalho que desenvolve no resgate histórico dos fatos e acontecimentos que marcaram as famílias jacarezienses. Manoel Afonso

29/04/2008 22:55 Manoel Afonso dulcehelaide@pop.com.br
Resposta:
Obrigado, Manoel. Vocês não moravam do outro lado da praça São Benedito, na D. Fernando Taddei?...

Prof. Celso. Eu me recordo do seu José e de sua esposa, que me parece era chamada de Dona Nita, atendendo na padaria, e sempre que o troco permitia, eu comprova um pudim ou uma porção de biscoito de polvilho,que nunca mais comi igual, principalmente o pudim caramelado que vinha em grandes assadeiras. Bons tempos e boas recordações. Lorival Possetti

27/04/2008 05:46 Lorival Possetti lorivalpossetti@uol.com.br
Resposta:
Lorival, tudo realmente era de "primeira" na Padaria Santa Anita.

Dr.Celso, era leite da melhor qualidade. Felizmente, consegui ter tempo de experimentar o leite engarrafado, embora não houvesse alcançado a época da entrega de porta em porta. Havia também as cadernetas (essas eu vi também), nas quais se marcavam as compras, para pagamento somente no fim do mês.E todos cumpriam à risca os seus compromissos. Qual seria o fator primordial para a mudança do comportamento humano? Tenho comigo que é o crescimento vertiginoso da população, que obriga as pessoas a concorrerem entre si, tentando fazer valer a máxima do "quem puder mais chora menos". Sei lá. Perdão pelo desabafo.Eu devia me ater a comentar a foto, não "filosofar".

26/04/2008 22:18 Eli elidemoraes@uol.com.br
Resposta:
Concordo com você, Eli. Mas acredito que os valores do homem ficaram perdidos no tempo quando a educação não mais pôde atender a todos com a mesma firmeza e formação de antes. Sem dúvida que o crescimento vertiginoso da população contribuiu, e muito, para isto. As cadernetas de compra "fiado" também fizeram parte de minha vida.

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