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A antiga estrada do cemitério
O primeiro, e pequeno, cemitério que Jacarezinho teve, era localizado no Bairro da Prata ou Água da Prata, local onde os colonizadores do final do século XIX assentaram suas barracas. Mudando depois para onde hoje se encontra o centro da cidade, fizeram um novo cemitério, no local onde hoje está a Catedral Diocesana e parte do antigo prédio do Colégio Cristo Rei (hoje, Dinâmica). Com o crescimento da cidade e o início das obras de construção do colégio, em 1933, os administradores naquele ano resolveram transferir o cemitério para bem longe do centro para não terem que mudá-lo de novo (os antigos não gostavam de ter um cemitério nas proximidades de sua residência). Os corpos foram trasladados mas conta-se que por ocasião do início das obras da Catedral, nos anos 50, foram encontrados ainda restos mortais de muitas pessoas. Para se chegar ao "novo" cemitério o caminho era o prolongamento da rua Coronel Baptista em uma estrada de terra com 3 km de distância. Na época, e até alguns anos atrás, era comum que os enterros fossem a pé, com os amigos e familiares levando o morto até a "ponte", na esquina dessa rua com a Dr. Heráclio. Dali em diante um caminhão transportava o caixão e muitas pessoas acompanhavam de automóveis. Depois, com o progresso, surgiram carros funerários e o crescimento do número de veículos facilitou a ida de todos que desejassem acompanhar o sepultamento. Pois a vista que se tem nesta foto é a da estrada do cemitério, hoje Alameda Padre Magno, cercada por grandes árvores de eucalípto. À direita, vê-se o prédio da Delegacia de Polícia na esquina de baixo, prédio hoje ainda existente. Na esquina de cima a Auto Peças Nogari, onde hoje está uma revenda Fiat. Do lado esquerdo, a antiga residência do coronel Cecílio Rocha, aí então já transformada em um hotel ou pensão. A foto foi feita a partir da esquina da rua D. Fernando Tadei e deve ser do final dos anos 50 ou início da década de 60. A cidade, daquele lado, acabava ali. Hoje, a antiga estrada encontra-se asfaltada e é importante ponto de acesso para uma grande quantidade de bairros que foram surgindo, inclusive nas proximidades do atual cemitério. (foto do acervo de Benedito Moreira, cedida por sua filha Sandra Moreira).
02/08/2007 Publicada por Celso Antônio Rossi
O primeiro, e pequeno, cemitério que Jacarezinho teve, era localizado no Bairro da Prata ou Água da Prata, local onde os colonizadores do final do século XIX assentaram suas barracas. Mudando depois para onde hoje se encontra o centro da cidade, fizeram um novo cemitério, no local onde hoje está a Catedral Diocesana e parte do antigo prédio do Colégio Cristo Rei (hoje, Dinâmica). Com o crescimento da cidade e o início das obras de construção do colégio, em 1933, os administradores naquele ano resolveram transferir o cemitério para bem longe do centro para não terem que mudá-lo de novo (os antigos não gostavam de ter um cemitério nas proximidades de sua residência). Os corpos foram trasladados mas conta-se que por ocasião do início das obras da Catedral, nos anos 50, foram encontrados ainda restos mortais de muitas pessoas. Para se chegar ao "novo" cemitério o caminho era o prolongamento da rua Coronel Baptista em uma estrada de terra com 3 km de distância. Na época, e até alguns anos atrás, era comum que os enterros fossem a pé, com os amigos e familiares levando o morto até a "ponte", na esquina dessa rua com a Dr. Heráclio. Dali em diante um caminhão transportava o caixão e muitas pessoas acompanhavam de automóveis. Depois, com o progresso, surgiram carros funerários e o crescimento do número de veículos facilitou a ida de todos que desejassem acompanhar o sepultamento. Pois a vista que se tem nesta foto é a da estrada do cemitério, hoje Alameda Padre Magno, cercada por grandes árvores de eucalípto. À direita, vê-se o prédio da Delegacia de Polícia na esquina de baixo, prédio hoje ainda existente. Na esquina de cima a Auto Peças Nogari, onde hoje está uma revenda Fiat. Do lado esquerdo, a antiga residência do coronel Cecílio Rocha, aí então já transformada em um hotel ou pensão. A foto foi feita a partir da esquina da rua D. Fernando Tadei e deve ser do final dos anos 50 ou início da década de 60. A cidade, daquele lado, acabava ali. Hoje, a antiga estrada encontra-se asfaltada e é importante ponto de acesso para uma grande quantidade de bairros que foram surgindo, inclusive nas proximidades do atual cemitério. (foto do acervo de Benedito Moreira, cedida por sua filha Sandra Moreira).
02/08/2007 Publicada por Celso Antônio Rossi
Querido professor, parabéns, por este espaço, estas fotos e seus comentários nos fazem viajar no tempo, e para mim que sou de fora posso conhecer um pouco da história desta bela e acolhedora cidade.
03/12/2007 21:49
Luciane Pendek Fogaça
lupendek@yahoo.com.br
Sabe Celso, entre 1954 e 55, nós moramos no sobrado da esquina do lado esquerdo. Acho que donde foi tirada a foto.Lembro -me criança, de ficar contando os carros dos enterros. criança tem cada coisa...
06/08/2007 21:08
Sandra Moreira
sousafreitas@uol.com.br
Bem lembrado,Milton. Esqueci de outros detalhes. Subindo à direita a máquina de café de Otto Willian Nissel, e , mais acima o bar de João Claudino Moreira e que até hoje existe.
03/08/2007 21:33
José Aparecido Sanches
zezinho_eletro@yahoo.com.br
Bom dia José! Bons circos, eu reconheço, mas não nos esqueçamos dos pequenos, o do Chimbica onde a gente ia ajudar a limpar e varrer o picadeiro em troca de ingressos!! Mas, de todo modo, a sua lembrança é muito oportuna.
03/08/2007 10:44
Milton Vizini Corrêa Júnior
mvizini@terra.com.br
Eu me lembro de ter visto aqui essa mesma estrada, numa foto que também mostrava a Catedral em construção. E falando sobre o acompanhamento do féretro até o cemitério, também me recordei dos funerais de uma criança japonesa à frente da Igreja. As imagens daqui sempre causam impressão.
02/08/2007 22:07
Sra. Eli Mendes de Moraes
elidemoraes@uol.com.br
http://saudadesampa.nafoto.net
Subindo a estrada, à esquerda, o local onde se armavam os grandes circos que vinham à Jacarezinho (Sarrazani, Boston etc). Mais à esquerda a casa do dono do terreno Abílio Monteiro.
02/08/2007 20:23
José Aparecido Sanches
zezinho_eletro@yahoo.com.br
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