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Rua Paraná, anos 50

Resistindo aos avanços do progresso, essa ala da primeira quadra da rua Paraná depois da praça Rui Barbosa, mantém-se a mesma, praticamente inalterada, há mais de 60 anos.
Quem andou por ali quando criança e agora anda novamente tem a impressão que o tempo não passou: os prédios são os mesmos e as fachadas quase que não sofreram alteração. É um pedaço importante da história de Jacarezinho que tem sido preservado.
Esta foto, dos anos 50, quando a pequena quantidade de veículos não exigia a mão única de direção, registra o reduzido número de pessoas a pé pelo centro da cidade e nas ruas, a figura do jipe predominando, indispensável para as estradas de barro da época.

10/03/2007 Publicada por Celso Antônio Rossi


No dia 27/04/2005 foi publicada uma foto do interior da REAL, e lá consta o Aldo Bertozzi como sendo o agente de passagens. Além dele, também havia o gerente Renato Polatti,(conforme relata o Dr. Rosalvo), ambos trabalharam juntos ou em épocas diferentes?

11/03/2007 11:11 vicente estanislau ribeiro ver_vicentinho@yahoo.com.br
Resposta:
Até onde sei, trabalharam em épocas diferentes.

O José Aparecido tem toda razão e quem era o gerente da agência da REAL era o Renato Polatti.

11/03/2007 09:51 Rosalvo Gizzi rosalvogizzi@uol.com.br
Resposta:
Conforme, aliás, já narrado neste site, quando publicamos o interior da agência da Real.

Dr. Celso. Nos anos 50 o escritório e vendas de passagens da REAL era na mesma sala onde hoje se acha a lotérica? Pelas minhas lembranças acho que sim.

10/03/2007 21:54 José Aparecido Sanches zezinho_eletro@yahoo.com.br
Resposta:
Realmente, Zezinho. A lotérica veio depois da Real. Mas o Boanerges Elias mantinha (parece-me que no mesmo prédio do Tripotti, onde hoje é a Lupethi) uma casa comercial em que vendia inclusive jornais, revistas e livros, isto lá pela década de 40. Mas nos anos 50 era mesmo a Real, até a década de 60.

Celso, para abrilhantar mais seus comentários gostaria de tentar identificar alguns personagens desta quadra, que fazem parte de nossa história. Não conseguirei nomear todos, mas peço sua colaboração para complementar as lacunas: Do lado esquerdo, as primeiras janelas são da residencia dos Abu-Jamra; em seguida a relojoaria Suissa, de Alfredo Gueniat. Após, a casa lotérica de Boanerges Elias. Mais à frente a "Nacional", casa de calçados de José Baliego. Do lado direito, após o primeiro prédio, a casa São Paulo, de Isaías Loureiro Botas, o Líder Bar, a bombonière "A Caprichosa", uma revistaria e na esquina a loja de móveis de Antonio Elias.

10/03/2007 12:46 Rosalvo Gizzi rosalvogizzi@uol.com.br
Resposta:
Olá, Rosalvo. Perfeita sua identificação. Faltou apenas o Salão Navarro, de Afonso Navarro, que ficava no mesmo prédio da Loja São Paulo, porém na 1ª porta, ao lado da escadaria que dá acesso ao 2º pavimento. Depois da loja, o corredor de acesso da ZYN-2, Rádio Difusora de Jacarezinho. Nos fundos ficavam seus estúdios e também o auditório. Já do lado esquerdo, depois da Lotérica do Boanerges Elias, no sobrado, ficava o Bar do Tripotti e no mesmo prédio o Bazar Amazonas.

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