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Mais um prédio histórico que cai
O progresso deixa marcas mas também leva marcas. No dia de hoje um dos dois prédios mais antigos da rua Paraná, que se vê no centro da foto, foi derrubado para construção de um novo, mais moderno. É uma parte da história de Jacarezinho que passa a ficar apenas na memória e nas fotografias. Nesse prédio, pelos anos trinta funcionou a tipografia do Dr. Gustavo Lessa, onde ele editava seu jornal "Jacarezinho" que mais tarde prosseguiu já sob a direção do Prof. Rodrigo Octávio Torres Pereira. Anos depois Edmundo Persiani instalou a sua Casa Tigre, com artigos principalmente de selaria. Mais tarde, Batista Setti adquiriu o prédio e instalou sua loja de calçados e artigos de vestuário em geral, denominada de A Nacional que, anos depois, foi adquirida por José Baliego. Os Irmãos Pillegi em seguida adquiriram a loja e quando encerradas suas atividades, José Maria Oliva abriu uma de relógios e presentes que funcionou até se transformar em um bar, inicialmente de George Wadhi Jaouiche e até recentemente o conhecido Bar do Jaimem.
Perde-se o prédio mas as lembranças ficam. (Esta fotografia foi feita por Jorge Kalil, no dia 04 deste mês, quatro dias antes da demolição).
09/03/2007 Publicada por Celso Antônio Rossi
O progresso deixa marcas mas também leva marcas. No dia de hoje um dos dois prédios mais antigos da rua Paraná, que se vê no centro da foto, foi derrubado para construção de um novo, mais moderno. É uma parte da história de Jacarezinho que passa a ficar apenas na memória e nas fotografias. Nesse prédio, pelos anos trinta funcionou a tipografia do Dr. Gustavo Lessa, onde ele editava seu jornal "Jacarezinho" que mais tarde prosseguiu já sob a direção do Prof. Rodrigo Octávio Torres Pereira. Anos depois Edmundo Persiani instalou a sua Casa Tigre, com artigos principalmente de selaria. Mais tarde, Batista Setti adquiriu o prédio e instalou sua loja de calçados e artigos de vestuário em geral, denominada de A Nacional que, anos depois, foi adquirida por José Baliego. Os Irmãos Pillegi em seguida adquiriram a loja e quando encerradas suas atividades, José Maria Oliva abriu uma de relógios e presentes que funcionou até se transformar em um bar, inicialmente de George Wadhi Jaouiche e até recentemente o conhecido Bar do Jaimem.
Perde-se o prédio mas as lembranças ficam. (Esta fotografia foi feita por Jorge Kalil, no dia 04 deste mês, quatro dias antes da demolição).
09/03/2007 Publicada por Celso Antônio Rossi
Talvez a solução para preservar a memória seja uma legislação municipal protetora.
O turismo europeu não sobreviviria sem os "velhas" construções parisienses, londrinos, romanas, moscovitas, atenienses...
No mundo todo autoridades e empresários recuperam seus tesouros objetivando mostrá-los aos turistas e também ganhar com isso.
Sem pretender comparar Jacarezinho com tais metrópoles, a preservação é um investimento para o futuro. Gasta-se muito mais em recuperar do que para preservar.
10/03/2007 13:44
Luiz Paulo Larcher
plarcher@gmail.com
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