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O Escritório de Agrônomo do IBC

À época em que o café era a grande riqueza desta cidade, o IBC - Instituto Brasileiro do Café, aqui mantinha vários prédios e armazéns. Em um desses prédios funcionava o chamado Escritório de Agrônomo e se localizava na rua Paraná, quase esquina com a Marechal Floriano, no antigo prédio da Rádio Técnica Saciloto, então já desativada.
À direita da foto, que data dos anos 70, encontra-se a casa de meus pais, onde passei toda minha infância e juventude e da qual tenho as mais caras recordações. A casa estava sendo ampliada nessa época, com a construção de um pequeno terraço que em seguida seria objeto de cobertura e fechado pela frente com os chamados "elementos vazados" (intermediação: Vereador Vicentinho)

30/01/2007 Publicada por Celso Antônio Rossi


Prezado Celso: Quem faleceu no acidente automobilístico relatado por você foi a vítima do disparo, o Agrônomo Dr. Abreu. O autor do disparo foi o classificador de café, Pedro Godoy Moreira, certamente já falecido. Abraços. Arão.

02/02/2007 17:00 Arão Moreira Santos Neto araoms@sercomtel.com.br
Resposta:
Obrigado, Arão, pela complementação de minha resposta anterior.

Celso: Vai aqui um pouco da história do extinto IBC. Em 1961, foi criada a subagência do IBC em Londrina, cuja principal finalidade era a compra de café aos produtores, exportadores e comerciantes, que excedesse a cota de exportação brasileira que girava em torno de dezoito milhões de sacas anuais. Nesta época já existia em Jacarezinho uma extensão do IBC voltada para a assistência à cafeicultura, primeiramente denominada de SEAC – Serviço de Assistência à Cafeicultura – que se tornou conhecida como “Escritório de Agrônomo”. Com a criação da referida subagência, foram criados seis Postos de Classificação de Café com a incumbência de procederem a classificação dos cafés oferecidos para venda ao IBC. Inicialmente, o Posto de Classificação de Jacarezinho funcionou em anexo ao SEAC, até que uma discussão entre um Classificador de café e o Chefe do SEAC resultou em disparo de arma de fogo do primeiro contra o segundo, fazendo com que estas duas dependências se separassem. Abraços. Arão.

01/02/2007 22:25 Arão Moreira Santos Neto araoms@sercomtel.com.br
Resposta:
Arão: sua narrativa enriquece este fotoblog. Quanto ao incidente entre os dois funcionários do IBC, ocorrido por volta de 1961/63, foi exatamente em prédio ao lado de meu então escritório, na rua Paraná. Lembro-me como se fosse hoje do episódio. Poucos anos depois, se não estou enganado, a vítima ou aquele que deu o tiro, faleceu em um acidente de automóvel em situação rara: numa freiada brusca o passageiro do banco de trás bateu com a cabeça na do da frente, resultando a morte de um deles, exatamente o envolvido naquele caso.

Que delícia possuir um tesouro desses... O senhor mencionou que o café foi a grande riqueza da cidade´. Qual é hoje a principal fonte de subsistência de Jacarezinho?

30/01/2007 21:57 Eli elidemoraes@uol.com.br http://saudadesampa.nafoto.net
Resposta:
Eli: hoje, na agricultura. Jacarezinho tem na cana de açúcar a sua produção predominante. Mas jamais poderia se igualar à riqueza que o café proporcionou. Noutro segmento, a educação (atualmente com vários cursos estaduais superiores e a próxima instalação da UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná) desde os anos 30 foi uma das referências que fortaleceram esta cidade.

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