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Série os "Grandes Vultos" - (XXIV ) - O Coronel Figueiredo
Hoje, mais do que antigamente, as pessoas costumam perguntar se os "coronéis" da primeira metade do século XX que lideravam Jacarezinho eram militares ou eles apenas tinham um título honorífico, concedido pelos próprios cidadãos.
Na verdade, na época existiam coronéis, majores e capitães, em certa profusão em nossa cidade.
Elee faziam parte da chamada "Guarda Nacional" que fora criada em 18 de agosto de 1831, subordinada ao Ministério da Justiça e que tinha como missão defender a Constituição, a liberdade, a independência e a integridade do império, manter a obediência às leis, conservar e estabeler a ordem e a tranqüilidade públicas e auxiliar o exército na linha de defesa das fronteiras do país.
Seus membros eram recrutados por meio de nomeações feitas pelo Governo Imperial e mais tarde pelos Presidentes das Províncias (hoje, Estados) e também mediante eleições. A partir de 05 de julho de 1890 a corporação (que participara das campanhas contra Rosas e Solano Lopes) passou a se constituir em Milícia Federal.
Jacarezinho teve vários Coronéis, Majores e Capitães, um deles, aliás, já referido aqui (o Coronel Cecílio Rocha).
O Coronel Francisco de Paula Figueiredo era mineiro de Alfenas, filho do também Cel. José Vicente Figueiredo e Dona Cândida da Silva Figueiredo. Nasceu em 02 de abril de 1863 tendo se casado com Maria Amélia Figueiredo, de cuja união teve os filhos: Ernestina (casada com o Dr. Raul Julião, que foi juiz no Estado de São Paulo); Jandyra (casada com o Capitão Isoldino Moreira da Cunha); Francisco; Teófilo; José (Zeca); Aleixa (que foi casada com Arthur Cônter); Anália; Jupira e Bolivar.
O Cel. Figueiredo foi chefe político importante, e também coletor de rendas estaduais. Fazendeiro, mantinha sua residência na praça Rui Barbosa ao lado do antigo Hotel Paulista. É um dos grandes vultos da história de Jacarezinho pela sua liderança política que auxiliou em muito o crescimento da cidade graças à sua amizades com os então "presidentes" do Estado do Paraná
04/11/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi
Hoje, mais do que antigamente, as pessoas costumam perguntar se os "coronéis" da primeira metade do século XX que lideravam Jacarezinho eram militares ou eles apenas tinham um título honorífico, concedido pelos próprios cidadãos.
Na verdade, na época existiam coronéis, majores e capitães, em certa profusão em nossa cidade.
Elee faziam parte da chamada "Guarda Nacional" que fora criada em 18 de agosto de 1831, subordinada ao Ministério da Justiça e que tinha como missão defender a Constituição, a liberdade, a independência e a integridade do império, manter a obediência às leis, conservar e estabeler a ordem e a tranqüilidade públicas e auxiliar o exército na linha de defesa das fronteiras do país.
Seus membros eram recrutados por meio de nomeações feitas pelo Governo Imperial e mais tarde pelos Presidentes das Províncias (hoje, Estados) e também mediante eleições. A partir de 05 de julho de 1890 a corporação (que participara das campanhas contra Rosas e Solano Lopes) passou a se constituir em Milícia Federal.
Jacarezinho teve vários Coronéis, Majores e Capitães, um deles, aliás, já referido aqui (o Coronel Cecílio Rocha).
O Coronel Francisco de Paula Figueiredo era mineiro de Alfenas, filho do também Cel. José Vicente Figueiredo e Dona Cândida da Silva Figueiredo. Nasceu em 02 de abril de 1863 tendo se casado com Maria Amélia Figueiredo, de cuja união teve os filhos: Ernestina (casada com o Dr. Raul Julião, que foi juiz no Estado de São Paulo); Jandyra (casada com o Capitão Isoldino Moreira da Cunha); Francisco; Teófilo; José (Zeca); Aleixa (que foi casada com Arthur Cônter); Anália; Jupira e Bolivar.
O Cel. Figueiredo foi chefe político importante, e também coletor de rendas estaduais. Fazendeiro, mantinha sua residência na praça Rui Barbosa ao lado do antigo Hotel Paulista. É um dos grandes vultos da história de Jacarezinho pela sua liderança política que auxiliou em muito o crescimento da cidade graças à sua amizades com os então "presidentes" do Estado do Paraná
04/11/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi
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http://pt.rodovid.org/wk/Especial:Tree/35994
06/03/2015 14:12
Waldir
reccanello.waldir@gmail.com
Celso, revendo meus documentos, a Certidão de òbito de minha bisavò, irmã do Coronel, são filhos de José Vicente de Figueiredo e Anna Candida da Silva.
04/11/2006 21:21
Rosalvo Gizzi
rosalvogizzi@uol.com.br
Celso,das informações que possuo, passadas verbalmente, os Figueiredo vieram de Divisa Nova-MG, que talvez na época fosse distrito de Alfenas para Campos Novos Paulista, onde se estabeleceram e estão enterrados, o Cel José Vicente, sua esposa e alguns filhos, entre eles minha bisavó, Lécia Rufina e seu marido, Major João (Giovanni) Baptista Gizzi, que lá foi vereador. De lá o Cel Figueiredo veio para Jacarezinho, em 1888. Sua mãe, pelo que sei, chamava-se Anna Maria, como pode ver pela certidão de casamento de sua irmã, em 13/07/1878, expedida pela Paróquia de São Pedro do Turvo.
04/11/2006 19:32
Rosalvo Gizzi
rosalvogizzi@uol.com.br
Prezado Celso: Meu avô, Julio Cezar de Figueiredo Gizzi, sobrinho do Coronel Figueiredo era Tenente da Guarda Nacional. Minha avó Amélia, entre os pertences de vô Julio, guardava uma comenda de Tenente a ele conferida. Parabéns pela apresentação do Coronel Figueiredo e sua família. Entre seus netos, destacamos a Professora Eurídice (Fiuta) e Maísa Lengruber.
04/11/2006 19:15
Rosicler Gizzi da Rocha
rosiclergizzi@hotmail.com
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