Somente o excepcional Celso Rossi para criar um "blog saudosista" que nos remete ao passado, às vezes com alegria, outras com tristeza. A tristeza foi rever esta foto e me lembrar do Augustinho Possetti, prematuramente morto em um acidente de trânsito quando estava se dirigindo à Faculdade. Aí também passa a lembrança do "Nuguetti", grande músico que também morreu menino, o Beto Larcher, e tantos outros que já estão em outra dimensão. Continuamos aqui, né Márcio? Erva ruim, geada não mata (rs). Um forte abraço a todos. Qualquer dia a gente se encontra...

Resposta: Obrigado pelas suas palavras Luiz Antônio. Com a ajuda de muitos estamos conseguindo levar nosso intento à frente. Agora... quanto às saudades... elas são inevitáveis...

Eu me lembro que Os Incríveis vinham de vez em quando passar alguns dias de férias na cidade e davam sempre uma “canja” nas nossas brincadeiras dançantes, e reclamavam de nossos instrumentos. Pena que eu não tenha nenhuma foto desses grandes momentos, ou até mesmo de quando tomávamos junto com eles uma cerveja na Lanchonete Garota, pois conforme diziam, adoravam a cidade pela simplicidade e por ser um lugar onde não eram assediados a todo momento por fãs. Lembro-me também que a música O bananeiro, que veio a ser um dos grandes sucessos dos Incríveis, foi tocada em primeira mão pelos The Alligators com o pessoal dos Os Incríveis assistindo, pois eles haviam ensinado ela para nossa banda e permitiram que nós a tocássemos em um dos nossos bailes do período de férias (acredito que foi em julho de 1969).


Esta era a formação inicial dos "meninos” como éramos chamados carinhosamente pelos que formavam o grupo dos “mais velhos” do conjunto The Alligators, prof. Rodrigo(grande saxofonista), Paulinho Diniz, Anésio Duarte, Adailton Ribas Lopes(Panga)e Adão. Só não consegui identificar o lugar onde foi tirada esta foto, pois tem uma cortina no fundo, formando um biombo para proteger um outro fundo que parece ser de tecido. Nós tínhamos inicialmente uma aparelhagem eletrônica bem pequena e com poucos recursos, que cabia literalmente em cima de uma mesa, e fazia com que os músicos tivessem que tirar leite de pedras para poder executar um som que pudesse ser comparado com as grandes bandas que vinham naquela época a Jacarezinho.