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Rua Paraná, 1940
Esta foto bem mostra as transformações sofridas pela principal rua da cidade, a Paraná. Datada provavelmente do início dos anos 40, dentre todos os imóveis que então existiam e que se vê na foto, apenas um resiste ao tempo: é o primeiro que se vê à esquerda que, nos anos 30 serviu para a gráfica do Dr. Gustavo Lessa (médico e prefeito) e que também editava um jornal. Mais tarde ali se localizou a Sapataria Tigre, de Edmundo Persiani e depois A Nacional, loja de calçados, de Baptista Setti que foi sucedido por José Baliego e Irmãos Pillegi. Depois, José Maria Oliva instalou uma relojoaria. Hoje, é o Bar do Jaimen e ao que se sabe o prédio vive seus últimos dias, estando prestas a ser demolido para edificação de um outro mais amplo e moderno. Na seqüência, o Salão Imperial, de barbeiro, aqui já comentado, com apenas uma porta. Depois o Bar do Norte, também já retratado, mais tarde a Casa do Alumínio após o que o prédio foi demolido construindo-se a sede da agência local do Bamerindus e hoje ali se encontra instalada a Casa de Móveis Daron. Atravessando a rua o prédio que foi a primeira sede do Banco do Estado do Paraná. Mais tarde foi demolido e em 1947 inaugurada sua nova séde (também aqui já retratada) e anos depois igualmente demolida dando lugar ao prédio atual onde está instalado o Banco Itaú, sucessor do Banestado.
À direita, o imóvel no lugar que desde o início do século XX serviu de hotel (também aqui já mostrado), nessa época denominado de Hotel dos Viajantes. Hoje, ali se localiza o Bar da Skina mas antes do bar ali funcionou uma agência de veículos (De Soto, de Quincas Lage) e mais tarde a Casa do Disco, de Antônio Elias. À frente uma "jardineira": o bagageiro ficava no alto do ônibus e o motorista subia até ele por uma escada que se vê na parte de trás dele para levar e tirar as malas. À porta do hotel, um grupo de pessoas parece conversar animadamente.
Na seqüência, o imóvel onde funcionou durante muitos anos a Casa Setti, depois a Casa dos Retalhos e atualmente Shopping Setti.
Curiosidades da foto: os postes de enegia elétrica eram de madeira, os de telefone, de ferro, iguais aos trilhos de trem. No centro da rua, luminárias em amplos globos. Na esquina à esquerda, onde é a rua Coronel Baptista, um cartaz apoiado no poste divulgava a programação do Éden Theatro, cinema que ficava na praça Rui Barbosa de que também já falamos aqui (acervo: José Barbuio).
03/10/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi
Esta foto bem mostra as transformações sofridas pela principal rua da cidade, a Paraná. Datada provavelmente do início dos anos 40, dentre todos os imóveis que então existiam e que se vê na foto, apenas um resiste ao tempo: é o primeiro que se vê à esquerda que, nos anos 30 serviu para a gráfica do Dr. Gustavo Lessa (médico e prefeito) e que também editava um jornal. Mais tarde ali se localizou a Sapataria Tigre, de Edmundo Persiani e depois A Nacional, loja de calçados, de Baptista Setti que foi sucedido por José Baliego e Irmãos Pillegi. Depois, José Maria Oliva instalou uma relojoaria. Hoje, é o Bar do Jaimen e ao que se sabe o prédio vive seus últimos dias, estando prestas a ser demolido para edificação de um outro mais amplo e moderno. Na seqüência, o Salão Imperial, de barbeiro, aqui já comentado, com apenas uma porta. Depois o Bar do Norte, também já retratado, mais tarde a Casa do Alumínio após o que o prédio foi demolido construindo-se a sede da agência local do Bamerindus e hoje ali se encontra instalada a Casa de Móveis Daron. Atravessando a rua o prédio que foi a primeira sede do Banco do Estado do Paraná. Mais tarde foi demolido e em 1947 inaugurada sua nova séde (também aqui já retratada) e anos depois igualmente demolida dando lugar ao prédio atual onde está instalado o Banco Itaú, sucessor do Banestado.
À direita, o imóvel no lugar que desde o início do século XX serviu de hotel (também aqui já mostrado), nessa época denominado de Hotel dos Viajantes. Hoje, ali se localiza o Bar da Skina mas antes do bar ali funcionou uma agência de veículos (De Soto, de Quincas Lage) e mais tarde a Casa do Disco, de Antônio Elias. À frente uma "jardineira": o bagageiro ficava no alto do ônibus e o motorista subia até ele por uma escada que se vê na parte de trás dele para levar e tirar as malas. À porta do hotel, um grupo de pessoas parece conversar animadamente.
Na seqüência, o imóvel onde funcionou durante muitos anos a Casa Setti, depois a Casa dos Retalhos e atualmente Shopping Setti.
Curiosidades da foto: os postes de enegia elétrica eram de madeira, os de telefone, de ferro, iguais aos trilhos de trem. No centro da rua, luminárias em amplos globos. Na esquina à esquerda, onde é a rua Coronel Baptista, um cartaz apoiado no poste divulgava a programação do Éden Theatro, cinema que ficava na praça Rui Barbosa de que também já falamos aqui (acervo: José Barbuio).
03/10/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi
dr. Celso, permita-me sugerir uma foto atual do Bar do Jaimen, com ele inclusive para preservar os momentos finais do prédio.
Jaimem adotou Jacarezinho como sua terra. Ex-circense, um de seus primeiros trabalhos foi ser funcionário da AABB, descobrindo logo sua vocação empreendedora. Com muito trabalho e dedicação conseguiu vencer.
13/10/2006 22:32
luiz paulo larcher
plarcher@gmail.com
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