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O Bar, Bilhares e Restaurante Santo Antônio
A foto não é de boa qualidade mas é importante pelo seu valor histórico uma vez que é a única que temos em nosso poder daquele que foi um dos pontos importantes de Jacarezinho, nas décadas de 40 e 50: era o Bar, Bilhares e Restaurante Santo Antônio, localizado na rua Paraná (bem à esquerda), vizinho da casa de comércio conhecida como "Miguelzinho" (na esquina da Cel. Alcântara) e do sobrado da farmácia e residência do Sr. Anésio de Almeida Leite, que se vê na foto. Esse estabelecimento também marcou época na cidade. Ponto de encontro dos estudantes que "matavam" a aula para ir jogar uma partida de sinuca ele mantinha várias mesas de bilhar (isoladas do público por grandes biombos e proibida para menores) que animavam a juventude local. Na época dizia-se que quem jogava sinuca eram apenas os desocupados e as famílias não gostavam de saber que seus filhos freqüentavam tais lugares (vejam só que tempo romântico...). A foto deve ser do final da década de 40 uma vez que o prédio da Agência de Rendas Estaduais, construído no início dos anos 50, ainda não existia (no terreno vazio de esquina, à direita). O bar e bilhares teve vários proprietários ao longo de sua existência e, dentre eles, o famoso "seu" Castro e Ricardo Martoni. O cortejo que se vê na rua com calçamento de paralelepípedo, é uma procissão católica.
21/05/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi
A foto não é de boa qualidade mas é importante pelo seu valor histórico uma vez que é a única que temos em nosso poder daquele que foi um dos pontos importantes de Jacarezinho, nas décadas de 40 e 50: era o Bar, Bilhares e Restaurante Santo Antônio, localizado na rua Paraná (bem à esquerda), vizinho da casa de comércio conhecida como "Miguelzinho" (na esquina da Cel. Alcântara) e do sobrado da farmácia e residência do Sr. Anésio de Almeida Leite, que se vê na foto. Esse estabelecimento também marcou época na cidade. Ponto de encontro dos estudantes que "matavam" a aula para ir jogar uma partida de sinuca ele mantinha várias mesas de bilhar (isoladas do público por grandes biombos e proibida para menores) que animavam a juventude local. Na época dizia-se que quem jogava sinuca eram apenas os desocupados e as famílias não gostavam de saber que seus filhos freqüentavam tais lugares (vejam só que tempo romântico...). A foto deve ser do final da década de 40 uma vez que o prédio da Agência de Rendas Estaduais, construído no início dos anos 50, ainda não existia (no terreno vazio de esquina, à direita). O bar e bilhares teve vários proprietários ao longo de sua existência e, dentre eles, o famoso "seu" Castro e Ricardo Martoni. O cortejo que se vê na rua com calçamento de paralelepípedo, é uma procissão católica.
21/05/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi
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