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Um momento de muita dor
Antigamente em Jacarezinho, os enterros se realizavam da seguinte maneira: o corpo era trazido em um caixão, pelas mãos dos amigos a familiares, desde a sua residência (onde era realizado o velório) até a Igreja de sua religião. Dali eram feitas as orações e, sempre a pé, o cortejo fúnebre seguia pela rua Paraná (a Igreja que se vê na foto ficava onde hoje está o Moinho Setti, ao lado da Santa Casa - a foto dessa Igreja já foi reproduzida aqui) e quando chegava na Cel. Baptista descia em direção ao Cemitério Municipal. Conforme ia passando o cortejo, sempre acompanhado pelos amigos e familiares, as casas de comércio baixavam suas portas. Ao simples toque do chamado "sino de finados" já se sabia que o enterro estava próximo. Desciam todos então até a chamada ponte, próxima à Delegacia. De lá, o caixão era levado por um caminhão, junto com algumas pessoas e ônibus e outros veículos levavam as demais. Esta foto é de 1942 e retrata a dor de uma família de japoneses, residentes na zona rural de Jacarezinho pela perda de uma de suas filhas. Aberto o caixão para a última despedida, foi registrado aquele momento de muita dor. O pai da menina leva a cruz que seria colocada sobre a sua tumba e nela se vê pintado o nome da menina: Kimiko Nishimura. Ao lado dele, seus familiares, inclusive a esposa e uma filha pequena. O caixão branco, costume da época e ainda hoje em muitos lugares, comprova que a pessoa falecida era uma criança uma vez que o branco simbolizava a pureza e a inocência(acervo: Olívio Flóridi; colaboração, Vicente Estanislau Ribeiro).
25/03/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi
Antigamente em Jacarezinho, os enterros se realizavam da seguinte maneira: o corpo era trazido em um caixão, pelas mãos dos amigos a familiares, desde a sua residência (onde era realizado o velório) até a Igreja de sua religião. Dali eram feitas as orações e, sempre a pé, o cortejo fúnebre seguia pela rua Paraná (a Igreja que se vê na foto ficava onde hoje está o Moinho Setti, ao lado da Santa Casa - a foto dessa Igreja já foi reproduzida aqui) e quando chegava na Cel. Baptista descia em direção ao Cemitério Municipal. Conforme ia passando o cortejo, sempre acompanhado pelos amigos e familiares, as casas de comércio baixavam suas portas. Ao simples toque do chamado "sino de finados" já se sabia que o enterro estava próximo. Desciam todos então até a chamada ponte, próxima à Delegacia. De lá, o caixão era levado por um caminhão, junto com algumas pessoas e ônibus e outros veículos levavam as demais. Esta foto é de 1942 e retrata a dor de uma família de japoneses, residentes na zona rural de Jacarezinho pela perda de uma de suas filhas. Aberto o caixão para a última despedida, foi registrado aquele momento de muita dor. O pai da menina leva a cruz que seria colocada sobre a sua tumba e nela se vê pintado o nome da menina: Kimiko Nishimura. Ao lado dele, seus familiares, inclusive a esposa e uma filha pequena. O caixão branco, costume da época e ainda hoje em muitos lugares, comprova que a pessoa falecida era uma criança uma vez que o branco simbolizava a pureza e a inocência(acervo: Olívio Flóridi; colaboração, Vicente Estanislau Ribeiro).
25/03/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi
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