O Bar São Benedicto

Joaquim Fonseca, carinhosamente conhecido por Joaquim "Mineiro” teve por um bom tempo um comércio de secos e molhados, antigamente denominado de venda, onde atendia os fregueses da cidade e dos bairros rurais. A sua localização era na esquina da rua Costa Junior com a rua Dr. João Cândido Fortes (hoje bar do Golfete). Ponto comercial estratégico por ser passagem obrigatória para quem quer atravessar a Praça São Benedicto. Após uma interrupção das atividades com Joaquim Mineiro, a padaria Santa Anita se instalou no local e ficou por um período pequeno, logo se transferindo para novas instalações do novo sobrado a alguns metros dali. No final do ano de 49 e início de 50, o seu filho Bruno Fonseca retornou as atividades em um novo ramo de negócios, bar e sorveteria, sendo um dos pioneiros, onde chegou a proporcionar trabalho a 40 sorveteiros, entre carrinhos de mão e caixas de isopor, vendas ambulantes e também de pronta entrega (1.000 a 2.000 picolés) nos dias de domingo por ocasião de jogos nas fazendas (Califórnia, Nova Gales, Costa Junior, Luisiana, entre outras) isto era muito comum. Após o término da missa dominical da Igreja São Benecdito muitos fiéis, crianças, jovens e adultos, iam se deliciar com os famosos picolés e os pudins de pão e também os tradicionais casamentos da zona rural e da cidade que tinham as quatro fases: civil, igreja, foto e a festa no bar (onde eram servidos pão com mortadela, tubaina, doces e cervejas) às famílias dos noivos, convidados e padrinhos. O comerciante Bruno Fonseca, faleceu no ano de 1976 e deixou um legado de honestidade e trabalho. (Foto do acervo de Edson Fonseca - que é o menino que aparece atrás do balcão, ao lado da máquina de sorvete. Pesquisa histórica: Vicente Estanislau Ribeiro). A fotografia é de 1958.

23/03/2006 Publicada por Celso Antônio Rossi