| Enviar esta foto por e-mail |
|
A "pedra criminosa"
No final do século XIX, os primitivos colonizadores de Jacarezinho, quando passavam pela estrada que liga esta cidade a Ourinhos, no ponto em que o rio Fartura desagua sobre o Paranapanema, de uma imensa pedra via-se com freqüência sinais de que alguém vivia por ali: a fumaça do fogo feito para se aquecer no inverno ou para cozinhar a alimentação, fazia com que surgissem as mais diferentes histórias sobre o morador do lugar. Era, porém, ponto pacífico que ali morava um foragido da justiça do Estado de São Paulo e que se abrigava debaixo da imensa pedra e ali fixara sua moradia, em lugar de difícil acesso para a polícia. Pois de conversa em conversa, o lugar passou a se denominar de "pedra do criminoso", mais tarde alterado simplesmente para "pedra criminosa". E assim ficou conhecida aquela gigantesca pedra que até hoje conserva o nome de mais de 100 anos atrás. Se realmente era um foragido da justiça ou simplesmente um andarilho que ali habitava, nunca se soube. Um dia, ele desapareceu sem dar notícias e a conversa que correu a cidade, então, é de que ele fora preso. Jamais se soube também da verdade, mas ainda hoje a "pedra criminosa" impressiona pela sua história que se arrasta desde então, passando de um para outro. Uma visita a ela vai mostrar que ali não existe caverna alguma mas é possível proteger-se da chuva, sol ou sereno recolhendo-se ao pé dela, onde a rocha tem uma saliência que, mesmo sem ser uma caverna, permite as pessoas ali permanecerem. Infelizmente, com uma história assim curiosa e com uma vista impressionante a "pedra criminosa" poderia ser urbanizada em torno dela e servir como ponto turístico da cidade, mas até hoje nada se fez nesse sentido. Mas a "lenda" da origem de seu nome, permanece atravessando gerações. Para quem vai para Ourinhos, logo após a ponte do rio Fartura, vê-se à esquerda, majestosa e imponente essa gigantesca pedra que conta a história da Jacarezinho de seus primeiros dias.
13/06/2005 Publicada por Celso Antônio Rossi
No final do século XIX, os primitivos colonizadores de Jacarezinho, quando passavam pela estrada que liga esta cidade a Ourinhos, no ponto em que o rio Fartura desagua sobre o Paranapanema, de uma imensa pedra via-se com freqüência sinais de que alguém vivia por ali: a fumaça do fogo feito para se aquecer no inverno ou para cozinhar a alimentação, fazia com que surgissem as mais diferentes histórias sobre o morador do lugar. Era, porém, ponto pacífico que ali morava um foragido da justiça do Estado de São Paulo e que se abrigava debaixo da imensa pedra e ali fixara sua moradia, em lugar de difícil acesso para a polícia. Pois de conversa em conversa, o lugar passou a se denominar de "pedra do criminoso", mais tarde alterado simplesmente para "pedra criminosa". E assim ficou conhecida aquela gigantesca pedra que até hoje conserva o nome de mais de 100 anos atrás. Se realmente era um foragido da justiça ou simplesmente um andarilho que ali habitava, nunca se soube. Um dia, ele desapareceu sem dar notícias e a conversa que correu a cidade, então, é de que ele fora preso. Jamais se soube também da verdade, mas ainda hoje a "pedra criminosa" impressiona pela sua história que se arrasta desde então, passando de um para outro. Uma visita a ela vai mostrar que ali não existe caverna alguma mas é possível proteger-se da chuva, sol ou sereno recolhendo-se ao pé dela, onde a rocha tem uma saliência que, mesmo sem ser uma caverna, permite as pessoas ali permanecerem. Infelizmente, com uma história assim curiosa e com uma vista impressionante a "pedra criminosa" poderia ser urbanizada em torno dela e servir como ponto turístico da cidade, mas até hoje nada se fez nesse sentido. Mas a "lenda" da origem de seu nome, permanece atravessando gerações. Para quem vai para Ourinhos, logo após a ponte do rio Fartura, vê-se à esquerda, majestosa e imponente essa gigantesca pedra que conta a história da Jacarezinho de seus primeiros dias.
13/06/2005 Publicada por Celso Antônio Rossi
|
